quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Amor e outros vícios

Ultimamente tenho pensado muito no amor, no que é amar, no como você sabe dizer que ama alguém. Quero dizer, se alguém faz de tudo por você, você deveria amá-lo (a), certo?
Errado.
Pensando muito eu percebi ou me toquei não sei e tudo fez sentido, todo aquele papo de amor ser dar, não receber, de amor ser entrega...
Você não ama ninguém por que ele (a) é bonito ou legal ou magro ou ruivo, na verdade um conjunto enorme de fatores dá o clique inicial, o jeito como ele (a) te trata, a inteligência, a risada... 
Mas é só quando você percebe que você se preocupa com a pessoa, que você cuida, que você divide o Sonho de Valsa e até aquele último pedacinho de bolo que você tava de olho desde o parabéns,  é só aí que você começa a amar, quando não se trata mais do que o outro faz por você, mas sim do que você quer fazer pelo outro, do que você quer ser para o outro. 
É no momento que você se pega pensando no outro antes de pensar em si que você pode levantar as mãos e gritar pro mundo "Eu amo você" porque amar nunca tem uma única razão e se você pára para pensar são tantas que se te perguntarem porque você ama alguém a única resposta plausível será "Porque sim".

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